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Palavras são doenças esperando cura. Quando digo o que sou, de alguma forma, eu o faço para também dizer o que não sou.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Diamante.

Matei nosso amor e não terá direito a herança, entende-se: trepadinhas rápidas após o teu expediente pra que tua esposa não reclame de tua demora. Sem esteiras, sem juras de amor eterno e se nos beijarmos novamente faço questão de borrar teu terno com meu batom vermelho só pra te prejudicar.

Vais me encontrar nas redes sociais, pois estou viva e na ativa. Não adianta vir me curtir no Tinder e o único lugar que poderá me cutucar será pelo Facebook. És um cara gozador, tinha tudo pra estar sempre por cima, mas não soube apreciar uma mulher, não soube averiguar o que te faz completo enquanto procuras o significado de tua existência pelo mundo. 


Não me culpo por acreditar em tuas historinhas de que tens medo de se envolver com alguém enquanto está se separando. Eu não menti pra você, eu não te enganei, eu fui inteira e você foi abaixo do nada. Meu niilismo fez eu engolir essas suas ladainhas por quatro meses, mas, meu querido, algo ocorreu: meu medo de ficar pra sempre sozinha foi embora sem data pra voltar e deste tempo em diante vais ter que aprender a diferenciar uma pedra de crack de um diamante! 



Lagos

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