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Palavras são doenças esperando cura. Quando digo o que sou, de alguma forma, eu o faço para também dizer o que não sou.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Às vezes penso que...

Às vezes penso que vim do futuro para o presente, pois em muitos momentos parece que já vivenciei aquela cena, ou que já fui o tema. Hoje, por exemplo, abri minha janela, um lindo dia ensolarado, vi um cara passar de bicicleta na rua, eu já o vi, a cena foi toda igual, menos mal que já sei o que tenho, pois um dia cheguei a pensar que estava louco, por não entender do que se tratava, constatei que a falta de conhecimento, é um adormecimento à alma. Por possuir Déjà Vu sei que já senti a mesma dor um dia, tenho certeza disso, isso me ajuda a lidar melhor com os problemas já vividos anteriormente ou futuramente (não sei ao certo), só não serve quando se trata do amor, ah esse bendito amor, ele nos engrandece e nos entristece com uma facilidade incrível, acho que não amarei mais, to cansado de rir de mim mesmo quando tenho mais uma decepção, quando só o que me resta é só uma nova lamentação.

Por que estou aqui? Não sei responder, mas já que estou aqui, tento viver, quando não tiver mais nada a fazer, deixo que Deus decida o que será melhor fazer, mas atualmente sinto sede de viver, sair dessa prisão, mas só tenho ganho “não”. Quando fico de frente para o mar, parece que estou em casa, a sensação de liberdade volta batendo a minha porta uma felicidade que já parecia estar morta. Caminho no tempo que eu bem entender, a vida que levo é doce de levar, vou no balanço do mar, é no balanço do mar que eu venho, no mesmo balanço que eu vou.

Parece que levantei pelo lado errado da cama, tentei fazer uma nova trama, tentei até entrar na dança com aquela dama, mas só tive um novo drama.Pode ser que um dia eu encontre essa eternidade, onde haja mais liberdade, mas sabe, acho que já não tenho tanta vontade.


Carlo Lagos.

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