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Palavras são doenças esperando cura. Quando digo o que sou, de alguma forma, eu o faço para também dizer o que não sou.

sábado, 11 de julho de 2009

Cortejando as drogas benditas.

Tirar foto é fácil, meu bem, quero ver se retratar. Viver dessa forma é um absurdo, tudo fica exposto em cima do muro, e ainda sou obrigado a dormir com esse murmuro ao meu lado, e ao acordar devo sorrir ou ficar calado. Acho que é doideira eu te amar, mas essas coisas a gente não escolhe, só sofre quando se vê em auto mar.

Meu coração fica aqui na mão esperando você para cuidar. Me dê um gole desse vinho, não quero esse trago maldito, quero aquele amor com palavras maiúscula para me salvar quando tudo já estiver perdido. Eu sempre caindo em sua lábia conquistador, tens o dom e vou lhe chamar de usurpadora de corações. Isso mesmo, és uma ladra, e o pior que não dá nem a razão para se apoderar desse coração.

Se você estará aqui ou em Marte, não me importa mais, sempre haverá a nossa parte de culpa. Se terá relâmpagos ou passará tudo em branco já não me importa mais. O que me interessa é saber que ao fim dessa festa você estará ali totalmente nua pronta mim, seja aqui ou na rua, não importa, meu bem, ao fim de tudo ficará tudo bem, estaremos embaixo da mesma Lua.

Lagos.

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