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Palavras são doenças esperando cura. Quando digo o que sou, de alguma forma, eu o faço para também dizer o que não sou.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O vento.

O seu carinho parece uma flor com espinho. Atraente, perfumada, mas em meio a tanto brilho, sempre está envenenada. Mas eu gosto desta perdição, não abro mão de viver perigosamente, mas, de vez em quando, gosto de poder sentar e me sentir tranqüilo...

Estar em paz? Ah! Isso, atualmente, tanto faz. O lance é estar envolvido. O lance é olhar para o perigo zombar dele. Dizer para o perigo que você é mais valente que ele. Mostre-o que você pode talhar e ir além, enquanto ele, somente machuca e tem que procurar outro alguém.

Nosso amor sangrou, marcou, doeu e hoje em dia só nos traz o breu. Somos réus de crimes que nem cometemos, mas, com certeza, a nossa maior punição será devida a sua omissão. O nosso amor não precisava de reconhecimento, muito menos de um traje deslumbrante, ele somente queria que você não o deixasse partir estrada a fora com o vento.

"de onde vem a calma daquele cara?"

Lagos.

2 comentários:

  1. "Dizer para o perigo que você é mais valente que ele"
    Adorei muito o texto, me encorajou muito pra muitas coisas.
    Um beijo!

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  2. Os bons ventos trouxeram meu vórtice até aqui.
    Parabéns pelo lugar.
    Certamente voltarei...

    Abraço

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