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Palavras são doenças esperando cura. Quando digo o que sou, de alguma forma, eu o faço para também dizer o que não sou.

domingo, 7 de junho de 2009

Na cabeceira daquela mesa redonda.

Quero saber onde começa essa estrada que não vai dar em nada, que nenhum atalho reduz o caminho, somente sabe aumentar o sofrer, e tirar o saber. Vejo crianças correndo, adultos sofrendo, e todo esse tormento vem crescendo bastante a cada instante. Diamantes por aqui não tem mais valor, aqui tem mais grau quem já sofreu por amor. O relógio adiantado não tem nenhuma razão, o que vale mesmo é viver e aproveitar cada situação.

Parte de mim sonha e sai à luta por aí, a outra parte vegeta, se alimenta dessa solidão seguida de depressão. Só tentei sorrir de uma forma sincera, sem esperar nenhum sorriso forçado em troca,
mas parece que devo viver mesmo enfurnado nessa toca. Essa tristeza não tem fim, parece que to me perdendo cada vez mais dentro de mim.

Sorria menina, alegre o seu dia, enquanto vivo nesse temporal o seu dia tem Sol. Deixo aberto o meu paiol de amor, quem sabe assim você entenda a minha dor e pare de zombar quando me ver
pela rua de madrugada dando risada do nada. Sabe menina, eu sorrio do nada, falo só, acho que talvez dessa forma seja menos pior, penso que assim não chegarei mais rápido ao pó. Tento tirar esse nó do meu peito, mas não tem jeito, é você quem desejo.

Lagos.

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