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Palavras são doenças esperando cura. Quando digo o que sou, de alguma forma, eu o faço para também dizer o que não sou.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

+ ou - 2

Nunca fui de beatificar, e também nunca quis fracassar, mas quando a gente menos tenta errar, daí surgem as maiores chances disso acontecer. Hoje me vejo só, mas sou de quem melhor me compreender, de quem conseguir ver que não sou só um sujeito mal encarado, que no fundo também quero ser amado. Sempre procurei um amor eterno, mas quando a gente idealiza tanto, se realiza menos e passar a duvidar mais. Continuo caminhando em frente para poder sentir saudades do passado, daquilo cujo não foi realizado, a realidade pode ser cruel, mas não será pior do que a eternidade nesse poço sem um amor, apenas vivenciando essa dor. Pessoas amam e deixam de amar com uma facilidade incrível, às vezes prefiro me tornar invisível para não compartilhar desse mar que não os leva a lugar algum, que os tornam impotentes de amar, e muito menos de saber se doar. Parece simples amar, a gente às vezes acha o óbvio muito fácil, como se fosse didático, contudo se torna prático a quem tem coragem de se entregar, tendo como riso se decepcionar. Atualmente, sobre o amor, vos digo: é de se entregar a sorte e deixar acontecer, só assim evitarás se surpreender e aprenderás a viver.

Lagos.

Um comentário:

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