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Palavras são doenças esperando cura. Quando digo o que sou, de alguma forma, eu o faço para também dizer o que não sou.

domingo, 28 de junho de 2009

Sexta-feira.

Na hora do último suspiro eu quase caí, levantei, sorri, imergi o mais rápido possível dentro dessa dor cortante, não mais sufocante que essa vodca ao descer pela minha garganta, me fazendo soar e delirar ao mesmo tempo, tirando lamento, e trazendo mais forte os sentimentos de derrota...

Deus, se passares por aqui, não ouse sorrir senão pretendes me deixar bem quando voltares para o seu céu, não pense que vou ficar amargando esse fel eternamente, algum dia, isso deixará de ser um cotidiano massacrado, será apenas um passado nunca relembrado.

Julho está vindo por aí, to sentindo aquele barulho do amor se aproximar de mim novamente, ficarei aqui de portas abertas para que se aproxime uma pessoa que me faça feliz, não precisa ser do jeito que sempre quis, peço-lhe, somente que, não me cause uma nova cicatriz.

Lagos.

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