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Palavras são doenças esperando cura. Quando digo o que sou, de alguma forma, eu o faço para também dizer o que não sou.

domingo, 30 de agosto de 2009

Risco na chuva.

A alma vem clamando pelo beijo, o caminho mais curto é o desejo...Conversando com o meu sobrenatural vejo o tamanho dessa tolice, vejo o quanto tenho medo da velhice. A minha velhice será a pior.

Nada será como nunca foi. Sempre haverá uma despedida, mesmo que não haja nenhum ponto de partida. Acendo um cigarro, vejo a torneira pingando, vejo a minha alma chorando, o vinho derramando como se fosse sangue. Eu tentei, mas não deu, não dessa vez.

Contatos com o seu interior me deixa melhor, faz eu me transportar pra dentro de mim mesmo. O seu desejo aumenta, eu sei, não vejo, mas sei. O seu sussurro te arrepia nas noites frias em que não estou ao seu lado para lhe acariciar. Você deveria voltar a me desejar. O desejo da alma ainda é o beijo.

Lagos.

2 comentários:

  1. Fala, garoto! Tudo bem? Primeira vez por aqui!

    Belo texto. Mas, o que mais me chamou atenção foi a frase do seu perfil: "Para que descrições, se cada um tira suas próprias conclusões!" Muito bacana.

    Ab

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  2. Boa noite, Carlo.

    Compreendo o seu medo de envelhecer. Também tenho medo disso, e acho que é natural de todo ser humano. A forma como lidamos com isso é que determina se será algo saudável ou não.

    "Sempre haverá uma despedida, mesmo que não haja nenhum ponto de partida." Gostei da frase. Chamou bastante a minha atenção.

    Beijos.

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