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Palavras são doenças esperando cura. Quando digo o que sou, de alguma forma, eu o faço para também dizer o que não sou.

domingo, 27 de setembro de 2009

Tudo que FUI.

Pensei que tivesse em mãos um papel, mas era só o meu chapéu. Tudo que o mar arrastou nunca mais sentirei. A solidão ficou como troféu. Há horas que felicidade é mais amarga do que um fel. Cansei de lhe ter só nos finais de semana, quero te ter aqui em nossa cama. Quero sentir queimar o nosso amor sem termos vontade de parar.

Dobra a nossa calça jeans, tira de ti todas aquelas ameaças que um dia te fiz. Não seria capaz de lhe fazer mal. Sei que ajo muitas das vezes como um animal. Mas quando sinto a sua ausência em
nossa cabana tudo desmorona.

O que você está esperando pra voltar e retomarmos tudo de onde a gente parou? O meu retrovisor quebrou, mas sou guiado pela sorte. Tenho sorte em lhe ter comigo. Acho que você é o meu passaporte para me levar direto ao céu. Podes me tirar desse inverno cortante, ou me pôr nesse inferno massacrante.

Lagos.

Um comentário:

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