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Palavras são doenças esperando cura. Quando digo o que sou, de alguma forma, eu o faço para também dizer o que não sou.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Futuro velho.

Ainda posso ver a sua cor verdadeira. Sei que nada aqui tem muita cor. As cores ficam vivas quando você se aproxima. As ruas ficam com sinalizações. Mas o que seria do azul se todos preferissem o verde? O verde de esperança ainda deixa em minha lembrança o tempo que você esteve aqui. A rede ainda balança da mesma forma. Tudo ainda tem o mesmo jeito. O seu jeito. O jeito do nosso amor.

Tempo sobre tempo. Tormento vem ao meu alento. Assim é o único jeito de sentir o vento refrescar e não me matar aos poucos. Sinto desgosto de todos aquele beijos depois das brigas. Mas há coisas em você que sempre me anima. Se você não voltar, não saberei se por quanto tempo agüentarei esperar. Mas uma coisa é mais do que certa: preciso de você aqui. Preciso do seu jeito de brincar quando o assunto é me amar. Mas antes de tudo preciso que você não torne a me magoar.

Lagos.

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