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Palavras são doenças esperando cura. Quando digo o que sou, de alguma forma, eu o faço para também dizer o que não sou.

sábado, 24 de outubro de 2009

Litros.

Eu sinto uma solidão tão existencial. Nunca pensei que fosse tão ruim assim caminhar em busca de nós mesmo. Preciso ter um feedback, ou quem sabe de algo que não me deixe tão fora de mim. A infância é sempre alegre, promessas de um futuro muito feliz. Pobre de nós, não sabemos que sempre viveremos por um triz.

Aonde vamos agora? O que houve agora? Pegue a bicicleta do seu véio e vá por aí sem destino. Não se preocupe com o perigo. Cair é apenas ter a chance de poder tentar novamente. Mostre a cara para bater. Mas os dentes somente a quem merecer.

Às vezes, vejo o passado tão perto do futuro. Perco o presente, acho a imaginação andando de mãos dadas com o final feliz. A atriz ainda beija o galã no último capítulo. Queria que as nossas
vidas fosse como a novela. Já teria ao menos o título: PRECISO VER O AMOR ESCORRENDO LITROS.

Lagos.

2 comentários:

  1. Eu não recebi nenhum e-mail seu.

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  2. Gostei do texto e de todo o blog. Parabéns!
    Lembrei-me de uma música e indago agora se vamos gastar desse modo a vida... com solidão tão existencial. Espero que não. Tb preciso ver o escorrer aos litros o amor.

    "...sem precisar procurar nem descansar e adormecer não quero acreditar que vou gastar desse modo a vida... e de que me adianta tanta mobília se você não está comigo? só é possível te amar! ouve os sinos, amor! só é possível te amar! escorre aos litros o amor" [recreio - nando reis]


    Abraços,
    Nivea

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