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Palavras são doenças esperando cura. Quando digo o que sou, de alguma forma, eu o faço para também dizer o que não sou.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Infinita Highway.

Entretanto, mesmo chegando ao fim, eu não fico triste, pois, sempre tentei pôr caminhos de rosas por onde você passa e você sempre escolheu o caminho para chorar. Eu nunca permiti que ninguém tirasse o som do nosso blues. Por mais que, às vezes, era irritante ouvir conseqüentemente por horas aquela voz irritante e sufocante da Janis Joplin, mas mesmo assim sorri quando me senti angustiado.

Era muito sufocante, mas, ao mesmo tempo, emocionante lhe sentir aqui comigo. Essa sua passividade me assustava...Preciso de alguém mais ativo, alguém que, viva com amor, e não que pense nas dores do passado. Precisava somente daquele sorriso de quando lhe conheci.

Como quem senta na última fila de uma peça de teatro, eu te esperei aqui no nosso quarto. Mas há horas em que tudo desaba, e fingir que está tudo bem é impossível. Não vou deixar me abater
perante ninguém – você sabe que esse é o meu jeito macho e sentimental de ser. Sempre, segui a teoria de que devemos sorrir na sala, abraçar alguém pelo corredor e, choramos somente quando estiver só dentro do quarto.

Lagos.

3 comentários:

  1. "Essa sua passividade me assustava...Preciso de alguém mais vivo, alguém que, viva com amor, e não que pense nas dores do passado"

    É, é exatamente disso que eu preciso.
    Parabéns, o texto está ótimo como sempre.

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  2. Eu chego a visualizar cenas dos textos...imaginar, diria...até pq não sou vidente, kkkk.

    ótimo texto...Parabéns...

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  3. aah, Que lindo seus textos, te vi em um blog e to te seguindo...
    Parece que mais alguém por aqui é fã do Engenheiros *-*

    Parabéns de verdade pelo blog
    Beeijos ;*
    Paz e bem !

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