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Palavras são doenças esperando cura. Quando digo o que sou, de alguma forma, eu o faço para também dizer o que não sou.

domingo, 24 de maio de 2009

24 de maio.

Tentei ser mais racional, constatei que ao chegar o bem se afastará o mal, mas tudo aqui ainda não é normal. Sei toda verdade, to vivendo por viver, ainda preciso de você, traz de volta aquele prazer de amar. A saudade aqui ta acabando comigo em pleno 24 de maio, ainda tenho a blusa que me deste em meu aniversário guardada em meu armário. Ando cada vez mais solitário, tenho em minha mente que um novo amor será uma nova dor.

Impossível não lembrar do meu aniversário em 2005, você em minha casa me mimando e como sempre a gente se amando. Hoje vejo que viver sem te ver você é somente sobreviver. Já me sinto um nada parado aqui nessa estação de trem, será que você ainda vem pra mim? Quero te sentir comigo novamente e dizer que fui um demente ao te largar e que tudo de mais perfeito eu encontro em você, aliás, és o meu maior prazer.

Toda vez que aparecer eu vou ficar feliz, mas a cada partida vou sofrer, se me lembro faz doer tudo que ainda pulsa por ti sabe eu tentei fazer de tudo que um homem pode pra preservar a nossa união, mas chega uma hora que a gente cansa quando vê a companheira seguindo na contra-mão. Hoje eu faria tudo novamente pra tentar uma reconciliação, me parti o coração ver o seu atual namorado praticando traição com você, ele não entende que és a mais bela mulher que pode haver, quem sabe um dia ela consiga crescer, e perceber, ou quem sabe um dia você possa voltar pra mim, e ver que sim, podemos ser felizes apesar de todas as cicatrizes.

Lagos.


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