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Palavras são doenças esperando cura. Quando digo o que sou, de alguma forma, eu o faço para também dizer o que não sou.

domingo, 17 de maio de 2009

Em um bar, em Marte...

Admiro o fato de um homem escrever para a mulher almejada, melhor ainda se for correspondido lhe arrancando um belo sorriso. Não me refiro a um sorriso que vem somente da boca e sim um que traga pelos olhos todas as mensagens que o coração queira transpassar sem medo de vir a amar.

Em um bar, em Marte ou até mesmo na ponta que os parta leia sempre a primeira carta que lhe dei naquele Domingo, onde tudo parecia tranqüilo, mas era muito nebuloso se soubéssemos observar tudo ao nosso redor entenderíamos tudo muito melhor. Nessa carta verás o quanto sempre quis te valorizar, não pensei que chegaria te amar, mas hoje é um fato e se tornou impossível negar. Unidos pelo acaso apesar dos pesares eu sei que continuas a flutuar na mesma rota e ao menos se importa se estou no mesmo trajeto, eu não quero mais ser o seu objeto.

Será que vai ficar tudo como está e não terei a quem amar, ou devo mudar o meu jeito de ser e crescer? Quem sabe tentar me acostumar que as pessoas atualmente não amam e na verdade enganam também seria algo muito real a ser seguido...Já não sei a melhor opção, mas vivo nessa doce solidão a sonhar com uma nova paixão que um dia venha para ficar e assim não mais me deixar chorar.

Lagos.

2 comentários:

  1. Li vários dos teus textos, e caramba, você escreve muito bem, parabéns :D

    Estou te seguindo, beijos.

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  2. "Quem sabe tentar me acostumar que as pessoas atualmente não amam e na verdade enganam também seria algo muito real a ser seguido..."

    Gostei Carlo dessa frase e me tocou de uma certa forma, lá no fundo de algum lugar ainda incurável aqui dentro. Vc é dono de uma sensibilidade tocante. Eu também estou te seguindo!!! Beijão pra ti!

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