Ela resolveu se entregar ao dia, já que à noite têm sido pesada como uma foice. Ela nunca possui alegrias concretas, sempre mostrou-se muito discreta, ah, minha querida mulher, o seu grande erro foi optar por aquela porta entreaberta. Sempre te disse que o grande feito não é realizar sem medir esforços, e sim, conquistar com a malícia dos copos...
E quando essa luz não mais no iluminar, você voltará a chorar? Ah, meu bem, não quero ver você sofrendo, queria estar naquele frio contigo novamente, alegremente víamos tudo passar sem nos afetar, até sorríamos ao ver tanta gente a se desesperar. Por que tinhas que reclamar do meu sotaque, hein?
Sempre admirei todos os seus defeitos, não, não me conquistas pelos seus belos seios, mas sim, pelo que trouxeste até a mim sem receio de ser reconhecida, entretanto, com uma imensa vontade de ser a carta escolhida. Eu te avisei: “Não passe pro lado de lá...”, mas me preferiste se arriscar, como me faz falta ver você gargalhar ao se desesperar...
Lagos.
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