Minha felicidade anda atrasada, quero saber se ela morreu, ou se ainda está no breu, coitado de mim se ela nunca existiu, terei que inventá-la, dará um trabalho imenso olhar toda essa estrada a frente e ter que ver um monte de gente se expectativa nenhuma de vida a sorrir...Só de pensar gera vontade de sumir.
Esses hábitos noturnos radicais fazem tudo se transforma em coisas sem sentidos, mas eu sinto que tudo está interligado, não sei se o passado vem para o futuro, ou se o presente existiu num futuro escuro, mas entendo que o futuro é feito de um presente que nunca se tornou passado...
Estar interligado me deixa mais perto da felicidade. Talvez nada seja por acaso, mas o acaso seja sempre presente em minha mente. Tento entender como ainda estou vivo, tento saber o porquê de ainda estar aqui...Chego a sorrir, mas ironizar essa situação só vai me deixar na contra mão dessa estrada com ida e sem volta, só vai diminuir a expectativa de viver mais...Vou sentar no banco dos anos sessenta e ver o que acontece quando começar a peça.
Lagos.
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