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Palavras são doenças esperando cura. Quando digo o que sou, de alguma forma, eu o faço para também dizer o que não sou.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Tempo nunca visto.

Minha felicidade anda atrasada, quero saber se ela morreu, ou se ainda está no breu, coitado de mim se ela nunca existiu, terei que inventá-la, dará um trabalho imenso olhar toda essa estrada a frente e ter que ver um monte de gente se expectativa nenhuma de vida a sorrir...Só de pensar gera vontade de sumir.

Esses hábitos noturnos radicais fazem tudo se transforma em coisas sem sentidos, mas eu sinto que tudo está interligado, não sei se o passado vem para o futuro, ou se o presente existiu num futuro escuro, mas entendo que o futuro é feito de um presente que nunca se tornou passado...

Estar interligado me deixa mais perto da felicidade. Talvez nada seja por acaso, mas o acaso seja sempre presente em minha mente. Tento entender como ainda estou vivo, tento saber o porquê de ainda estar aqui...Chego a sorrir, mas ironizar essa situação só vai me deixar na contra mão dessa estrada com ida e sem volta, só vai diminuir a expectativa de viver mais...Vou sentar no banco dos anos sessenta e ver o que acontece quando começar a peça.

Lagos.

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