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Palavras são doenças esperando cura. Quando digo o que sou, de alguma forma, eu o faço para também dizer o que não sou.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Um dia e meio.

Você pode até não me dar brecha para te amar, mas sabes bem que em mim pode confiar, e que só eu sei a forma certa de te amar. Pra mim não queres se entregar, preferes viver a tropeçar por aí...Só me resta dar de ombros e te ajudar a se achar novamente entre os cômodos, mas, meu bem, essa sua estrada não te leva a lugar nenhum, o seu carro já não anda mais, aonde queres chegar?

Disseste-me um dia que meu defeito foi ter nascido pobre, porém, já nasci livre. Você vive com toda a sua nobreza, seu chapéu francês, seu sapato de scarpan, desfila com o seu carro inglês e não sabe nem aonde deixou de ser criança, não sabe que a sua dose de Martine já acabou há tempos, lá vai vir você daqui a pouco com os seus lamentos.

Tantos outros passaram em sua vida, tantos se perderam pela vida depois de te conhecerem, peço-lhe que não me deixe só, mas você somente sorrir, e me diz que sou um bobo que vive a se
iludir. Tudo bem, pode sorrir, sei que me fizeste um imenso bem, mas fazer o que se você já não me quer mais? Só me resta ter lamentos e sorrir ao ver o seu futuro arrependimento.

Lagos.

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