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Palavras são doenças esperando cura. Quando digo o que sou, de alguma forma, eu o faço para também dizer o que não sou.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Voice in my head.

Abro a porta do meu quarto, tento caminhar até o próximo cômodo, tento não me apoiar muito. Não, meu anjo, não estou mais sobre o efeito de drogas, ainda resta um cado de Conhaque em meu sangue, mas este não é mais forte que o fervor do meu sangue. As paredes se mexeram, vejo pessoas sentadas em meu sofá, não adianta que você nunca as veria. Eu vejo o povo sorrir aqui dentro dessa casa, às vezes penso que seja um hospício e fui mandado para cá sedado...Nunca te neguei que as drogas me trariam conseqüências deliciosas, mais prazerosas que aquele amor fingido, que não passava de sexo safado, sem química, sem vontade. Tente transar melhor na hora que quiser fingir, assim conseguirá se auto-enganar. Pois a mim...(rs)...Comigo você não consegue mais nada. Já me destruíste, não basta? Vai, bate a porta e não volte, talvez eu lhe mande o seu passaporte pelos correios. Talvez você mereça mesmo os seus anseios...Talvez...Talvez...Voltei para o quarto, aqui vivo o meu mundo sem lamentações, aqui não tem contusões amorosas, sem você as coisas se tornam menos desastrosas.

Lagos.

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