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Palavras são doenças esperando cura. Quando digo o que sou, de alguma forma, eu o faço para também dizer o que não sou.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Luz no caos.


Será preciso mais quantas mentiras para que eu acredite? Seguir viagem em pleno inverno. Deitar no colchão, entende-se: chão. Queria saber como fazer para me libertar e não morrer. Queria não saber que se faz tantas coisas só para fazer. Cansei desse vulto feito uma mulher, que sempre faz do meu coração um chorar sem fim, como um vagabundo sem rumo, sem escolhas e com o mundo guardado dentro do peito. Dentro de ti. 

Queria ser aquele beija-flor que todas as manhãs vai aí te alegrar, levar toda ternura desse mundo, fazer você sorrir sem ter nada em troca. Sem ter a esperança de que um dia a porta vai estar, de fato, aberta, sem trancas mentais e sem ventos que passam em meus maiores pesadelos sem nem sequer dizer adeus.  Antes que eu deixasse, entramos, sem graça, com muitas trapaças, e um flor em mãos, contando histórias belas e tortas que você, eu, eles, irão acreditar. Eu sei, você não viu aquele filme que passou no cinema, mas eu te explico: eram metáforas sórdidas e inconsequentes de quem sempre pergunta: Cadê você, aqui, ao meu lado, pra nos amarmos? 

Podemos andar nos Black Cabs em Londres, ou sentar em uma praça qualquer no Rio de Janeiro. Te beijaria, treparíamos,  e faríamos juras de amor eternas e incertas. Dear, muito ignoro esses olhares tortos e as línguas afiadas contra o meu ser: ética nunca foi o meu forte. Com essas pessoas eu uso contra-egum até na mente. São em meus atos sem nexo, em meus erros, que aprecio o valor da vida. Será necessário que cuides um pouco de mim, voei por ventos traiçoeiros em tempos bem quente. Não meça o tamanho do meu amor, só o valorize enquanto eu cantar. Enquanto a paisagem for agradável aos olhos e deixar de ser uma mera ilusão ao teu coração! 

Carlo Lagoϟ.  


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